segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Campanha Solidária


 

Capítulo de Outono

 

A castanha foi o mote para o Capítulo de Outono que a Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’ levou a cabo no Hotel Durão, em Viseu, no dia 12 de novembro. José Laranjo, docente e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) foi o orador convidado. Entre outros, estiveram também presentes Pedro Ribeiro, vereador da Câmara de Viseu; Costa Pinto, em representação da Freguesia de Viseu; Flávio Martins, presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas, e de Alexandre Rocha, da nova Confraria das Febras e Enogastronomia de Mangualde.

Cerca de meia centena de participantes marcaram presença no Capítulo de Outono da Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’. Este encontro convívio teve como orador José Laranjo, um dos mais conceituados investigadores a nível internacional no que ao castanheiro e à castanha diz respeito, e foi aproveitado para comemorar o São Martinho. Serviu também para retomar das atividades normais da Confraria, depois de dois anos atípicos.

Num repasto em que a castanha foi o ingrediente principal, José Laranjo deu ‘uma aula’ à volta do tema. Num ano em que a quebra de produção foi significativa, o investigador disse que, em termos nacionais, “houve perdas a rondar os 40%”. O também presidente da REFCAST - Associação Portuguesa da Castanha e vice-presidente da EuroCastanea – Rede Europeia da Castanha referiu que a quebra de produção “teve a principal origem na altura da floração”, defendendo que a seca não foi a razão principal para a baixa produtividade do castanheiro nesta campanha.

José Laranjo apontou algumas das lacunas deste setor, importantíssimo para a economia das regiões de interior, nomeadamente a falta de competitividade, num ano em que os preços à produção subiram e deixaram os agentes económicos que operam nos mercados nacional e internacional em dificuldades, pois não conseguiram competir com os preços praticados pelos produtores italianos, franceses e espanhóis, acabando por perder alguns negócios, com reflexo nos próximos anos. Alertou também para a grande aposta que o Chile está a fazer na produção de castanha, que chega ao mercado europeu em contra ciclo, nos meses de abril e maio.

O docente da UTAD defendeu a aposta nas variedades regionais, como a Martaínha, que considerou a ‘rainha’ das castanhas, pois concentra “o melhor que podemos encontrar neste fruto”. A título de curiosidade, José Laranjo lembrou que a castanha “não é um fruto seco” e que não deve ser guardada na despensa, mas sim no frio para travar o desenvolvimento de alguns fungos, que levam à podridão da castanha, ou a ficar seca, em poucos dias.

Na ocasião, Pedro Ribeiro, vereador com os pelouros da Educação e do Ambiente da Câmara de Viseu, destacou a importância da Confraria Grão Vasco no meio associativo da cidade, mas também o papel que tem desempenhado na aproximação às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.

A encerrar o Capítulo, o Almoxarife da Confraria ‘Grão Vasco’ agradeceu a presença de José Laranjo, a quem foi entregue o certificado de Confrade Titular. José Ernesto Silva apelou à participação de todos nas atividades da Confraria, que tem marcado para abril do próximo ano um Capítulo de Entronização de novos confrades. De referir que, nesta iniciativa, o certificado de Confrade Titular foi entregue a mais cinco futuros confrades.

Na sala estavam dois ex-alunos de José Laranjo. O enólogo Carlos Silva e a esposa, Susana Abreu, também membros da Confraria Grão Vasco, ofertaram-lhe uma caixa de vinho ‘Índio Rei’, produção da Amora Brava.

Aqui fica o registo fotográfico do evento 

Saudação às bandeiras


 

O vereador  da Educação, Desporto, Ambiente, Saneamento Básico e Qualidade de Vida da Câmara Municipal de Viseu, Dr. Pedro Ribeiro, no uso da palavra


 

O Almoxarife da Confraria, Prof. José Ernesto, no uso da palavra




O Dr. José Laranjo, docente e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, foi o orador deste evento


 

Troca de lembranças e entrega de diplomas de cavaleiros


Mesa de honra

 

Aspeto geral do evento


O evento na imprensa regional



                                                                             Ementa


quinta-feira, 3 de novembro de 2022

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

O presidente da Confraria de Saberes e Sabores Luso Amazónicos ‘Grão Vasco’ esteve em Viseu


 O presidente da Confraria de Saberes e Sabores Luso Amazónicos ‘Grão Vasco’, de Manaus, Brasil, esteve de visita a Viseu. Johnny Yuma Azevedo, e a esposa, Simone Azevedo, estiveram de passagem por Viseu, tendo sido recebidos na Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’ pelo Almoxarife José Ernesto Silva e por António Neves, do Almoxarifado, bem como Anabela Abreu em representação das Cavalhadas de Vildemoinhos. Na ocasião foram abordados temas comuns, bem como atividades que envolvam as duas Confrarias e as Cavalhadas de Vildemoinhos, que futuramente envolvam as três instituições.

Johnny Azevedo foi também recebido na sede da Freguesia de Viseu, pelo presidente Diamantino Santos, pelo tesoureiro Francisco Marques, e o vogal Jorge Costa Pinto. Na ocasião decorreu uma reunião onde foram abordadas questões relacionadas com a aproximação da Confraria ‘Grão Vasco’ e da Freguesia de Viseu com instituições e associações daquela região da Amazónia.

A comitiva de Manaus visitou ainda o Palácio do Gelo, onde está exposta a escultura “Amazónia”, que desfilou na Cavalhadas de Vildemoinhos, muito apreciada pela comunidade portuguesa de Manaus.

A propósito da Confraria de Saberes e Sabores Luso Amazónicos ‘Grão Vasco’, o atual Cônsul Honorário de Portugal em Manaus, Humberto Figueiredo, também fundador da Confraria, esteve de visita a terras beirãs. Natural de Moimenta da Beira, Humberto de Viseu esteve em Viseu, de visita à Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’, onde foi recebido.





O Cônsul Honorário de Portugal em Manaus, Humberto Figueiredo, também fundador da Confraria, esteve de visita a terras beirãs 




 A visita na imprensa regional


quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Encontro das confrarias irmãs em Viseu

 Era um encontro há muito desejado. A Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’ reuniu, na sua sede em Viseu, as confrarias-irmãs espalhadas pelo mundo, num encontro que serviu para abordar as dificuldades de cada uma durante a pandemia, mas também a retoma e as atividades futuras.

Marcaram presença, para além de membros do almoxarifado da confraria-mãe, liderado por José Ernesto Silva, António Cardão, que representou a Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’, sedeada na Casa de Viseu do Rio de Janeiro, e a Confraria de Saberes e Sabores Luso-amazónicos ‘Grão Vasco’, de Manaus; Bernardino Nascimento, presidente da Confraria de Saberes e Sabores da Beira da Casa das Beiras de Toronto; Bruno Esteves, em representação da Confraria de Saberes e Sabores de Portugal, de Florianópolis – Brasil; Luís Chaves, em representação do presidente da Confraria de Saberes e Sabores de Portugal na Suíça Francesa, em Montreux, José Farias; Jorge Rodrigues, presidente da Confraria de Saberes e Sabores de Portugal de Zurique; e Manuel Viegas, fundador da nova Confraria de Saberes e Sabores de Portugal na Florida – USA.

Nas intervenções, António Cardão destacou o trabalho realizado pela Confraria do Rio de Janeiro em prol de pessoas necessitadas da comunidade lusa afetadas pela pandemia, esperando retomar as atividades em 2023.

Bruno Esteves, da Confraria de Florianópolis, destacou o facto de esta ter iniciado as suas atividades em plena pandemia, o que originou que, entretanto, tenham ficado suspensas, esperando retomar em breve, numa região do Brasil marcada pela emigração de açorianos (de Florianópolis até Camboriú) e pessoas com origens principalmente do Norte de Portugal (de Itajaí até Barra Velha), no Estado de Santa Catarina.

Já Bernardino Nascimento fez um resumo histórico da criação da Casa das Beiras, que teve origem no Académico de Viseu de Toronto, bem como da criação da Confraria e das atividades em que participa, nomeadamente na Semana Cultural, que habitualmente se realiza em finais de setembro, que deve ser retomada no próximo ano.

Da Confraria de Zurique, Jorge Rodrigues adiantou que está parada desde 2020, por via da pandemia, e deve retomar as suas atividades em breve. Encontrar uma sede e participar no desfile do Dia das Confrarias, das grandes festas da cidade de Zurique, são os próximos objetivos.

Luís Chaves destacou a importância deste tipo de encontro, exortando o Almoxarifado a continuar com este tipo de iniciativas que une ainda mais este movimento, em especial, junto das comunidades beirãs na diáspora. Em representação de José Farias, presidente da Confraria de Saberes e Sabores de Portugal na Suíça Francesa, Luís Chaves destacou o trabalho desenvolvido naquela região suíça em prol da promoção da cultura e da gastronomia portuguesa, bem como da dignificação do nome de Portugal.

A constituição da Confraria de Saberes e Sabores de Portugal na Florida, nos Estados Unidos, é tarefa que Manuel Viegas não enjeita. Natural de Parada do Gonta, no concelho de Tondela, e residente na região de Palm Coast, naquele estado americano, Manuel Viegas já deu os primeiros passos para a criação de uma nova Confraria junto da comunidade portuguesa. Desde sempre ligado ao movimento associativo português no Estados Unidos, Manuel Viegas é também membro do Conselheiro das Comunidades Portuguesas nos Estados Unidos.

De salientar também as videochamadas efetuadas por Humberto Figueiredo e Johny Azevedo, ambos fundadores da Confraria de Saberes e Sabores Luso-amazónicos ‘Grão Vasco’, de Manaus, do qual o segundo é o atual presidente. Humberto Figueiredo é o atual Cônsul Honorário de Portugal, em Manaus, no estado da Amazónia.

No final da reunião, António Cardão apresentou uma proposta, bem aceite pelos presentes, no sentido de uniformizar o nome das novas Confrarias que venham a ser constituídas em linha com a confraria-mãe.

Presente na reunião, Jorge Costa Pinto, em representação do presidente da Freguesia de Viseu, saudou os presentes, realçando a importância deste tipo de iniciativas, que aproximam quem vive em diferentes países do mundo, bem como o trabalho levado a cabo pela Confraria Grão Vasco, na pessoa do Almoxarife José Ernesto Silva.

Este, por sua vez, congratulou-se pela presença de todos, exortou os presentes a continuarem os trabalhos que têm vindo a fazer nos países que os acolhem, disponibilizando-se a continuar a trabalhar em prol da promoção e divulgação da cultura e da gastronomia beirã não só no país, mas também junto das inúmeras comunidades portuguesas no mundo. José Ernesto Silva deu os parabéns a Manuel Viegas por assumir a constituição da Confraria da Florida, adiantando que outras poderão surgir em breve.

Este encontro terminou com um almoço na Feira de São Mateus e uma visita à sede da Freguesia de Viseu. Contou com apoios importantes, como da Câmara de Viseu, Viseu Marca, Freguesia de Viseu, Quinta de Lemos, Cooperativa de Silgueiros, DVR Dão, UDACA e Cooperativa de Penalva, a quem a Confraria Grão Vasco agradece. Todos os participantes levaram prendas oferecidas por estas entidades.

 Aqui fica o registo do encontro











O encontro na imprensa regional